A Polícia Civil de Restinga Seca, juntamente com o Ministério Público, realiza desde a manhã desta sexta-feira uma operação para coibir a venda e destruição de carne imprópria para consumo no município.
Conforme o delegado de Agudo Eduardo Flores Machado, que responde atualmente por Restinga Seca, devem ser fiscalizados seis estabelecimentos escolhidos aleatoriamente. Até o final da manhã duas casas de carnes haviam sido visitadas. Uma foi lacrada por conter grande quantidade de carne sem registro.
Durante a operação, os agentes devem verificar as condições de higiene do local e o registro e a procedência das carnes. Segundo o delegado, estabelecimentos que apresentarem carnes sem procedência serão fechados e as carnes apreendidas. Os proprietários serão chamados na semana que vem para prestar esclarecimentos quanto à origem do produto e se, se confirmar o crime de abigeato, devem responder por manter em depósito e oferecer carne imprópria para consumo.
_ A região de Restinga Seca tem muita ocorrência de abigeato, principalmente nessa época, com as festas de fim de ano, quando o consumo de carne aumenta e, consequentemente, a oferta de carne também _ afirma o delegado.
A operação conta com o apoio da Brigada Militar e reúne mais de 10 agentes da Polícia Civil de Agudo, São João do Polêsine, Restinga Seca e São Sepé.